Brasileiro Preso em Campinas por Conteúdo Nazista e Ódio a Minorias

Ernesto Matalon

Um jovem brasileiro de 20 anos foi preso em Campinas, São Paulo, após ser denunciado por um organismo internacional que inclui o FBI. Ele é suspeito de armazenar conteúdo nazista e planejar possíveis ataques contra minorias. A prisão ocorreu na terça-feira, 13 de agosto, após a Polícia Civil receber informações sobre sua localização.

A investigação foi conduzida pela Divisão de Crimes Cibernéticos, que contou com a colaboração de agências internacionais. O relatório indicou que o jovem trocava mensagens em redes sociais, articulando-se com grupos que planejavam atos violentos contra crianças, adolescentes, mulheres e animais.

O suspeito foi identificado com a ajuda de dados fornecidos por operadores de telefonia e provedores de internet. Ele foi preso em flagrante em seu local de trabalho, um posto de combustíveis na região central de Campinas.

Durante a operação, a polícia encontrou no celular do jovem mensagens relacionadas ao neonazismo. Em seu quarto, que ele dividia com a avó, foram descobertas fotos e vídeos com símbolos nazistas e conteúdo de ódio a minorias, incluindo uma suástica como fundo de tela.

O delegado Elton Costa, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), afirmou que o jovem alegou estar investigando esses grupos por curiosidade. No entanto, não havia qualquer comunicação oficial com a polícia que justificasse essa alegação, e o material encontrado indicava uma afinidade com as ideologias extremistas.

A denúncia inicial levou os policiais a uma casa no Jardim Capivari, onde o material era compartilhado. A mãe do suspeito informou que ele havia deixado a residência após um desentendimento e estava morando com a avó no centro da cidade.

A prisão do jovem é parte de um esforço maior para combater crimes de ódio e apologia ao nazismo, que têm sido monitorados por autoridades nacionais e internacionais. A colaboração entre diferentes agências foi crucial para a identificação e captura do suspeito.

Este caso destaca a importância da vigilância cibernética e da cooperação internacional no combate a crimes de ódio, que continuam a representar uma ameaça significativa à segurança pública.

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