Mecanização da indústria agrícola

Ernesto Matalon
Fernando Siqueira Carvalho

Desde o século XVIII, a agricultura usava ferramentas básicas feitas à mão, em madeira e ferro. No entanto, Fernando Siqueira Carvalho explica que à medida que a população urbana cresceu e a demanda por alimentos aumentou, houve a necessidade de fazer mais uso da produção agrícola e, portanto, mecanizar alguns processos.

Para garantir maior produtividade, outras alternativas vêm substituindo gradativamente a mão de obra. Inicialmente foi a tração animal, depois a energia do vapor e, em seguida, o motor de combustão interna. Este último, geralmente algum tipo de trator, existe em quase todos os processos da agricultura, como preparação inicial do solo, fertilização, plantio, aplicação de pesticidas e colheita.

Mas o trator se consolidou como uma importante máquina agrícola apenas há 100 anos. Fernando Siqueira Carvalho comenta que, desde o início do século XX, os tratores receberam novos acessórios para desempenhar diversas funções. Por isso, o desenvolvimento tecnológico é incontável, até chegar ao moderno sistema operacional, à confortável cabine do operador, ao desenvolvimento de potência, à barra de reboque, ao TDP, à suspensão de três pontos com levantamento hidráulico e assim por diante.

Os tratores são ferramentas amplamente utilizadas neste campo para plantio direto, cultivo e no arar. Atualmente, também é utilizado na manutenção de jardins, cuidado de gramados e aplicação de fertilizantes, por exemplo. Além disso, o trator possui forte apelo industrial e urbano, sendo utilizado como versão de guinchos e até com reparos de estradas. Os tratores também são máquinas do setor florestal e têm grande utilidade no transporte de troncos. Assim, a agricultura atual entrou em uma nova etapa, que se caracteriza pelo monitoramento das operações, redução do desperdício e utilização de computadores mais avançados e integrados, além de ter aumentado consideravelmente a coleta e o processamento dos dados telemétricos coletados por máquinas. Fernando Siqueira Carvalho diz que isso só é possível devido ao aprimoramento dos equipamentos eletrônicos e sua inserção mais profunda nas atividades agronômicas.

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