Saiba tudo sobre as uvas que compõem a carta de vinhos da vinícola Villa Santa Maria

Ernesto Matalon

Marco Antonio Carbonari é proprietário da vinícola Villa Santa Maria, localizada em São Bento do Sapucaí, a quase seiscentos quilômetros da capital de São Paulo. A casa oferece turismo com esportes radicais, todos feitos sob supervisão de um profissional, caminhadas ao ar livre e uma gastronomia à altura dos vinhos de casta nobre: Brandina, todos produzidos lá.

A história da Vinícola Villa Santa Maria teve início com a Avó Brandina, de origem italiana e que construiu sua família nesse terreno, recebeu, em homenagem, o nome da vinícola e dos rótulos fabricados. Em meados de 2005, depois de muitos anos de história, o plantio começou e com ele houve muitos aprendizados em torno do terroir, a fim de representar reconhecimento local e internacional. Conheça algumas uvas que fazem parte de toda essa história.

  • Viognier: Marco Antonio Carbonari diz que foi a primeira uva a ser cultivada no terreno da vinícola. Encontrada em diversos países do Novo Mundo, como Chile, África do Sul, Nova Zelândia e Brasil, esta uva branca, quase extinta em 1965, costuma ter alto teor alcóolico e dar aromas de damasco, pêssego e flores aos vinhos Brandina que com ela são feitos.
  • Chardonnay: Também da família Vitis, a casta da uva é de origem francesa, da cidade de Borgonha, e é responsável por diversos tipos de vinhos e espumantes. Quando o plantio ocorre em climas mais frios, como no caso da vinícola Villa Santa Maria os aromas são cítricos, mas onde o clima é quente, a uva produzir um aroma de frutas tropicais
  • Sauvignon Blanc: Originária da região de Bordeaux, na França, é uma excelente uva branca da família da Vitis, que a torna uma das mais nobres e elegantes do mundo, mesmo sendo considerados vinhos jovens. Marco Antonio Carbonari conta que esta uva produz vinhos com alta acidez com corpo leve e frescor cítrico.
  • Merlot: Talvez a mais cultivada mundialmente, esta emblemática uva tinta, da região de Bordeaux, é utilizada em vinhos jovens apesar de seu aroma intenso e taninos maduros. No Brasil, sua produção só disputa com a Cabernet Sauvignon e na coloração de vinhos rosés.
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