Todo valor que um cidadão tem direito pelo reconhecimento da justiça é um ativo judicial, e ainda se perguntam se esse ativo pode ser transferido legalmente. Daniel Brito Loyola, sócio da Just.Tec Lawtech, vem explicar o que se passa no mundo judiciário, e se a possibilidade de transferir um dinheiro ganho por uma causa judicial de forma rápida e prática é considerada legal aqui no Brasil.
Antes de tudo, é importante dizer que muitas pessoas já se sentiram prejudicadas pela demora e burocracia na hora de receber o dinheiro de um ativo judicial, e isso fez com que muitas delas recorressem à venda desses ativos nos últimos tempos, para que pudessem se livrar de toda a espera e, assim, conseguir receber a quantia de forma mais rápida e prática.
Nesse sentido, o mercado de compra e vendas vem crescendo muito e se tornando bastante conhecido e escolhido por aqueles que possuem o direito de uma determinada quantia. Daniel Brito Loyola comenta que, por mais procurados que os serviços de compra e venda sejam, muitos ainda não se sentem confiantes o suficiente para contratá-lo, por pensarem que se trata de uma ação ilegal.
Dessa maneira, é válido saber que essa ação é legal e sem impeditivos jurídicos, por isso é uma operação segura. Portanto, muitas empresas acabam garantindo transparência e agilidade na hora de retornar o dinheiro de cada cliente, e cada vez mais esse tipo de opção se torna o mais acessível e benéfico para aqueles que desejam receber o seu dinheiro sem nenhum empecilho.
Ademais, essa prática no exterior é muito comum, tendo em vista que o retorno do crédito para os clientes ocorre de forma rápida e simples. Ainda assim, o sócio da Just.Tec comenta que, no Brasil, a taxa de juros acaba saindo mais alta do que em outros países, de forma que alguns investidores não se sintam à vontade para comprar ativos na justiça, com medo de arriscar o próprio patrimônio.
Em resumo, investir na compra e venda de créditos judiciais acaba sendo mais prático, tendo em vista o reconhecimento como uma ação legalizada, e que ajuda muitos brasileiros a receberem o dinheiro reconhecido pela justiça de forma mais rápida, sem que a porcentagem (deságio) deixada para cada empresa seja significativamente alta. Incrível, né?