Os vinhos possuem inúmeras propriedades que os diferenciam e os tornam únicos, afirma o especialista em vinhos Marco Antonio Carbonari. Por esse motivo, há uma gama de possibilidades muito grande para experimentar e saborear essa bebida deliciosa. Contudo, com as diversas singularidades dos vinhos, há a diferenciação em sua cor também.
A tonalidade do vinho pode indicar alguns fatores como a origem e espécie da uva, bem como sua espessura, pois também influencia a cor da bebida, indica principalmente o processo de manufatura do vinho, em que um grande exemplo são os blends.
Em primeiro lugar ressalta-se a espécie da uva, por exemplo, uvas brancas naturalmente vão resultar em vinhos brancos -na verdade, possuem uma coloração um tanto quanto amarelada, enfatiza Marco Antonio Carbonari. Alguns exemplos dessas uvas são a Chardonnay e a Sauvignon Blanc.
Contudo, vinhos brancos também podem ser oriundos de uvas tintas, o que ocorre é que no processo de confecção da bebida há a separação da casca, na maioria das espécies, a tonalidade escura e vibrante está concentrada na casca, sendo assim, quando há o processo de separação entre a casca e o mosto, a cor obtida não é de vinho tinto.
Há também o chamado blend que consiste na mistura de duas ou mais espécimes, sendo uma técnica muito usada e versátil na confecção dos vinhos. Marco Antonio Carbonari explica que esse método também é conhecido como vinho de corte e assemblage, nos idiomas portugues e francês, respectivamente.
Vale ressaltar que um indicativo importante em relação à cor envolve a idade do vinho, bem como sua oxidação, diz Marco Antonio Carbonari. Em geral, é mais fácil identificar se um vinho já passou do ponto pelo cheiro se comparado ao olhar, pois, ao abrir a garrafa, imediatamente há exalar de um aroma único, podendo este ser irresistível ou quase insuportável.