Conforme o expert Bozidar Kapetanovic informa, no Brasil, o sistema de saúde é composto por diferentes tipos de unidades de atendimento, cada uma com um propósito específico para atender a diversas necessidades da população. Entre as principais opções estão a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), os hospitais e as clínicas. Embora todos esses locais visam proporcionar cuidados médicos, existem diferenças fundamentais entre eles.
Saiba de uma vez por todas as principais diferenças entre a UPA, o hospital e a clínica e entenda em quais situações cada uma dessas unidades é mais indicada.
O que é a UPA e qual é sua função no sistema de saúde?
A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) é uma unidade de saúde que oferece atendimento rápido para casos de urgência e emergência. Geralmente, as UPAs atendem pacientes com condições clínicas que exigem cuidado imediato, mas que não necessitam de internação. Elas funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e são ideais para situações de emergência, como crises de hipertensão, febre alta, acidentes de trânsito e outras condições que exigem intervenção médica rápida.
Entretanto, a UPA não é indicada para tratamentos de doenças crônicas ou para casos que exigem procedimentos médicos complexos, como cirurgias ou internações prolongadas. Como Bozidar Kapetanovic indica, seu papel é estabilizar o paciente, realizar exames rápidos e, se necessário, encaminhá-lo para um hospital para continuidade do tratamento. A UPA é um ponto importante no sistema de saúde, aliviando a demanda por hospitais e proporcionando uma resposta imediata para situações urgentes.
Como o hospital se diferencia das UPAs e das clínicas?
Conforme Bozidar Kapetanovic explica, os hospitais são unidades de saúde de maior complexidade, com uma estrutura capaz de realizar atendimentos médicos completos, incluindo internações, cirurgias e tratamentos de doenças graves e crônicas. Diferentemente das UPAs, que são focadas em atendimentos de urgência, os hospitais têm uma infraestrutura mais robusta, com especialidades médicas, unidades de terapia intensiva (UTI), salas de cirurgia, e equipe médica altamente especializada.
Hospitais podem atender desde casos de emergência até tratamentos de longo prazo e reabilitação. Além disso, muitos hospitais possuem centros de referência em áreas como oncologia, cardiologia e neurologia, atendendo a pacientes com doenças graves e complexas. A principal diferença entre hospitais e UPAs é que, enquanto as UPAs são mais voltadas para situações de urgência, os hospitais estão preparados para tratar uma gama ampla de condições médicas.
Quais os tipos de serviços prestados por uma clínica e em que situações ela é indicada?
As clínicas são estabelecimentos de saúde que geralmente se concentram em atendimentos médicos ambulatoriais, ou seja, consultas e tratamentos que não exigem internação. Como Bozidar Kapetanovic ressalta, elas podem ser especializadas em áreas específicas, como clínicas de dermatologia, odontologia, ginecologia, oftalmologia, entre outras. Embora as clínicas ofereçam serviços médicos de qualidade, elas não têm a estrutura necessária para lidar com casos de emergência ou internações prolongadas.
Uma clínica é o local ideal para quem precisa de cuidados médicos regulares, como acompanhamento de saúde, exames de rotina ou tratamento de doenças menos graves. Em comparação com as UPAs e os hospitais, as clínicas têm um ambiente mais intimista e com foco em atendimentos de menor complexidade. Para casos de urgência ou situações que exigem uma intervenção mais profunda, o paciente será direcionado para a UPA ou hospital, conforme a gravidade do quadro clínico.
Por fim, embora a UPA, o hospital e a clínica desempenhem papéis importantes no sistema de saúde, cada uma dessas unidades é adequada para tipos específicos de atendimento. Para o expert Bozidar Kapetanovic, entender essas diferenças é essencial para que as pessoas saibam onde buscar o cuidado adequado, garantindo o melhor atendimento possível para suas necessidades de saúde.