O agronegócio brasileiro vive um novo tempo: o da informação. E conforme elucida o empresário e fundador Aldo Vendramin, o dado é o novo insumo do campo. Ferramentas públicas como as bases do IBGE e o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) permitem que o produtor rural tome decisões baseadas em evidências, reduzindo riscos e aumentando a eficiência da propriedade.
Venha compreender como funciona os dados abertos e qual a importância deles para o seu negócio!
O valor dos dados no campo moderno
Durante décadas, o produtor confiou em experiência, tradição e observação para planejar o cultivo. Essas competências continuam fundamentais, mas agora são complementadas por informações técnicas e estatísticas que oferecem uma visão completa do território e do clima.

Segundo o senhor Aldo Vendramin, dados confiáveis são tão valiosos quanto boas sementes. Eles ajudam a prever cenários, ajustar investimentos e identificar oportunidades, tornando o agro mais produtivo e menos vulnerável.
Nesse contexto, a política de dados abertos do IBGE e o sistema do ZARC representam um avanço sem precedentes. Ambos colocam o conhecimento científico à disposição de quem mais precisa dele: o produtor rural.
IBGE e dados ambientais: a base da gestão territorial
O Plano de Dados Abertos do IBGE 2024-2025 estruturou um conjunto de informações que fortalecem a governança territorial e ambiental do Brasil. Esses dados permitem que o produtor conheça o potencial produtivo de sua região, a disponibilidade hídrica, o tipo de solo e as condições climáticas médias.
Entre os destaques estão:
- Contas Econômicas Ambientais (que medem o uso de recursos naturais);
- Grade Estatística de Dados Ambientais;
- Zoneamento Ecológico-Econômico;
- Mapas de Biomas e Bacias Hidrográficas;
- Indicadores de Sustentabilidade e Mudanças Climáticas.
Essas bases públicas podem ser integradas a softwares de gestão, drones e sistemas de irrigação automatizados, permitindo que a fazenda funcione de forma inteligente. De acordo com Aldo Vendramin, o acesso a esses dados é uma revolução silenciosa: ele traz previsibilidade, melhora a gestão de recursos e fortalece o planejamento de médio e longo prazo.
ZARC: o dado climático que orienta o plantio
Enquanto o IBGE oferece a visão macro do território, o ZARC entrega a precisão do tempo e do solo. Desenvolvido pela Embrapa e pelo MAPA, o sistema indica as janelas de plantio com menor risco climático para cada cultura, município e tipo de solo.
O ZARC classifica o risco em 20 %, 30 % e 40 %, uma referência que orienta o crédito rural, o seguro agrícola e o planejamento operacional. Essas informações, disponíveis no Painel ZARC e no aplicativo Plantio Certo, permitem que o produtor escolha quando plantar, o que plantar e como planejar a colheita com segurança técnica.
Aldo Vendramin destaca que combinar dados climáticos do ZARC com dados territoriais do IBGE cria um modelo de gestão mais inteligente, onde o produtor antecipa desafios e toma decisões baseadas em ciência.
Do dado à decisão: como integrar as informações?
O grande diferencial está em transformar informação em resultado. Com o avanço da conectividade e das plataformas digitais, é possível cruzar dados públicos com dados da própria fazenda, criando sistemas personalizados de análise. Por exemplo:
- Relacionar dados do ZARC com históricos de produtividade por talhão;
- Usar indicadores do IBGE para identificar áreas de expansão com menor custo logístico;
- Integrar bases de clima e solo em um painel de Business Intelligence (BI) rural.
Essas ferramentas transformam a fazenda em um ambiente analítico, onde decisões deixam de ser reativas e passam a ser estratégicas. O senhor Aldo Vendramin evidencia que a integração entre dados públicos e gestão privada representa o próximo salto de eficiência no agronegócio.
Sustentabilidade baseada em evidências
Os dados abertos também fortalecem a sustentabilidade, com acesso a informações ambientais, o produtor pode planejar o uso racional da terra, respeitar zonas de preservação e comprovar boas práticas em auditorias e certificações.
@aldovendramin
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Além disso, o uso inteligente de dados melhora o relacionamento com consumidores e investidores, que exigem transparência e rastreabilidade em toda a cadeia produtiva. O campo, portanto, passa a ser visto como gerador de valor e informação, não apenas de matéria-prima, como menciona o senhor Aldo Vendramin.
Desafios e oportunidades
Apesar dos avanços, ainda existem desafios, como a necessidade de conectividade rural, capacitação técnica e integração de plataformas. Mas o Brasil avança rapidamente. Projetos de infraestrutura digital e cooperativas tecnológicas estão levando o agro 5.0 para novas regiões, garantindo que pequenos e médios produtores também tenham acesso aos benefícios da agricultura de dados.
Como considera Aldo Vendramin, o produtor que aprende a interpretar dados ganha independência e previsibilidade. O futuro do agronegócio é de quem entende que informação é insumo, e decisão é colheita. O uso de dados abertos marca a transição de um agro intuitivo para um agro estratégico. Ferramentas como o IBGE e o ZARC mostram que o conhecimento é o novo motor da produtividade e da sustentabilidade no campo.
O produtor que aprende a usar os dados com inteligência transforma sua fazenda em um laboratório de inovação, onde cada escolha é guiada por ciência, e cada safra é resultado de planejamento.
Autor: George Sergei
